Uma
boa aula de biologia, história, física, geografia, pode ser considerada
educação ambiental. Afinal metodologicamente o que é educação ambiental?
Conscientizar sobre a história do Brasil é educação ambiental? Fazer um passeio
por uma trilha pode ser considerado educação ambiental? Plantar árvores é
educação ambiental? Acreditamos que não, mas pode ser uma ferramenta para se
fazer educação ambiental. Para se gerar reflexões em educação ambiental,
produzindo discussão e mudanças de paradigmas que podem vir a gerar o
desenvolvimento de sociedades sustentáveis.
Como envolver as pessoas em atividades
coletivas de educação ambiental? Como colaborar na formação de um individuo
ambientalmente lúcido? Que tenha atitudes
pró-ativas em relação às questões ambientais? Afinal nunca se teve tanto acesso a
informação ambiental e paradoxalmente nunca se destruiu tanto.
De
quais modos alternativos podemos educar (palavra com um sentido amplo) para o
meio ambiente e sua conservação, sem ser tal e qual um jesuíta catequizando os
jovens selvagens (ignorantes, consumistas, destruidores).
Nós
autores deste texto temos que em educação ambiental não é apenas o conceito que
importa, mas a motivação gerada. Mas como medir isso?
Nas
atividades desenvolvidas pela equipe da Biodiversa, sempre nos perguntamos
quanto do que falamos em meio ambiente e sua conservação, se fixa nas mentes e
nos corações dos visitantes dos nossos centros de educação ambiental.
Uma questão que sempre perseguiu esses
autores é como marcar em apenas um ou dois dias e colaborar na geração de
mudanças comportamentais para uma vida? Será que isso é possível?
Sabemos que uma das nossas
mais fortes vertentes é a educação ambiental conservacionista, tomemos os
devidos cuidados para não cair em uma educação ambiental sem senso crítico, que
não vê e ou finge não ver, os problemas sócio ambientais, ,descomprometida com
o meio e com contexto – sem pé na realidade – logo que não pode propor e nem
agir para gerar mudanças efetivas. Mas de fato, quanto de mudanças conseguimos
gerar no meio em que agimos? É fato que
se o ser humano faz parte da paisagem, ele, portanto deve fazer parte das
soluções.
Nossa
sugestão é simples e clara: comecemos já, comecemos agora no bojo do nosso interior,
nas pequenas ações, que somadas fazem gigantescas diferenças.
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