sábado, 14 de junho de 2014

Redefinindo Conceitos Sobre Educação Ambiental




Uma boa aula de biologia, história, física, geografia, pode ser considerada educação ambiental. Afinal metodologicamente o que é educação ambiental? Conscientizar sobre a história do Brasil é educação ambiental? Fazer um passeio por uma trilha pode ser considerado educação ambiental? Plantar árvores é educação ambiental? Acreditamos que não, mas pode ser uma ferramenta para se fazer educação ambiental. Para se gerar reflexões em educação ambiental, produzindo discussão e mudanças de paradigmas que podem vir a gerar o desenvolvimento de sociedades sustentáveis.
Como envolver as pessoas em atividades coletivas de educação ambiental? Como colaborar na formação de um individuo ambientalmente lúcido?  Que tenha atitudes pró-ativas em relação às questões ambientais? Afinal nunca se teve tanto acesso a informação ambiental e paradoxalmente nunca se destruiu tanto.
De quais modos alternativos podemos educar (palavra com um sentido amplo) para o meio ambiente e sua conservação, sem ser tal e qual um jesuíta catequizando os jovens selvagens (ignorantes, consumistas, destruidores).
Nós autores deste texto temos que em educação ambiental não é apenas o conceito que importa, mas a motivação gerada. Mas como medir isso?
Nas atividades desenvolvidas pela equipe da Biodiversa, sempre nos perguntamos quanto do que falamos em meio ambiente e sua conservação, se fixa nas mentes e nos corações dos visitantes dos nossos centros de educação ambiental.
Uma questão que sempre perseguiu esses autores é como marcar em apenas um ou dois dias e colaborar na geração de mudanças comportamentais para uma vida? Será que isso é possível?
Sabemos que uma das nossas mais fortes vertentes é a educação ambiental conservacionista, tomemos os devidos cuidados para não cair em uma educação ambiental sem senso crítico, que não vê e ou finge não ver, os problemas sócio ambientais, ,descomprometida com o meio e com contexto – sem pé na realidade – logo que não pode propor e nem agir para gerar mudanças efetivas. Mas de fato, quanto de mudanças conseguimos gerar no meio em que agimos? É fato que se o ser humano faz parte da paisagem, ele, portanto deve fazer parte das soluções.

Nossa sugestão é simples e clara: comecemos já, comecemos agora no bojo do nosso interior, nas pequenas ações, que somadas fazem gigantescas diferenças.

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