sábado, 14 de junho de 2014

Importância da Educação Ambiental na atualidade

Importância da Educação Ambiental na atualidade

Vivemos um momento muito delicado, que nos coloca como espécie, frente com os nossos hábitos, modos de vida, valores, seus paradigmas e sua insustentabilidade para nós, bem como para as possíveis futuras gerações, e isso pensando apenas na espécie humana - pois que nossos hábitos já são calamitosos para muitas espécies. Pelo nosso modo de produção e distribuição, criou a cultura do consumo indiscriminado, despreocupado e inconseqüente, estando intimamente ligada à ilusória idéia de recursos naturais infindáveis (muitos deles não renováveis).
 Como exemplo desse atraso temos que ainda fazemos a queima de combustíveis fósseis, que somados a enorme produção de resíduos (lixo) e seu mal reaproveitamento vem causando ao meio ambiente problemas dos mais sérios.
          Leonard Boff, diz que: “Há ampla discussão em todas as sociedades sobre a urgência de um ethos mundial, o interesse pelo patrimônio natural comum da vida e da humanidade, hoje vastamente ameaçado, nos obrigando a certos consensos mínimos, a um novo pacto ético da humanidade, sem o qual o futuro pode ser ameaçador para todos”.
          É nesse contexto que a educação ambiental se mostra como uma excelente e oportuna ferramenta para revisão e mudança de velhos paradigmas que se tornaram obsoletos para uma sociedade sustentável.
A educação ambiental tem sido amplamente valorizada e discutida e há aparente consenso quanto a sua importância (Machado & Tabanezes, 1997). Todas as recomendações, decisões e tratados internacionais sobre o tema evidenciam a importância atribuída por lideranças de todo o mundo para a educação ambiental como meio indispensável para se conseguir criar e aplicar formas cada vez mais sustentáveis de interação sociedade – natureza e soluções para os problemas ambientais. Evidentemente, a educação sozinha não é suficiente para mudar os rumos do planeta, mas certamente é condição necessária para tanto.
          Por ocasião da conferência internacional Rio/92, cidadãos representando instituições de mais de 170 países assinaram tratados nos quais se reconhece o papel central da educação para a “construção de um mundo socialmente justo e ecologicamente equilibrado”, o que requer “responsabilidade individual e coletiva em níveis local, nacional e planetário. Isso que se espera da educação ambiental no Brasil, que foi assumida como obrigação nacional pela constituição promulgada em 1988”.
A educação ambiental refere-se especialmente, a busca de qualidade de vida, que implica a convivência harmoniosa do homem com o meio ambiente, natural ou não. Ela lida com o potencial das pessoas para entender e transformar o meio ao seu redor.
Tendo sido relacionada, com a prática das tomadas de decisões e a ética que conduzem para a melhoria da qualidade de vida. Seus objetivos consistem em:
A) Promover a consciência e a preocupação com as interdependências econômicas, políticas, sociais e ecológicas, nas áreas urbanas e rurais;
B) Promover oportunidades para cada cidadão adquirir o conhecimento, valores e atitudes, além de respeito e habilidades necessárias para defender e melhorar o ambiente;
C) Criar novos modelos de comportamentos individuais, grupais e sociais a favor do ambiente.
Tal proposta educativa envolve a visão de mundo como um todo, e não pode ser reduzido a apenas um departamento, uma disciplina ou programa específico.    Dentro ou fora de qualquer instituição ela esta ligada a ações multi e interdisciplinares, inseridas na vida cotidiana de todos os indivíduos, chamando-os a responsabilidade.
          Dentro dessa idéia de interdisciplinaridade, os Parâmetros Curriculares Nacionais (1997) dizem: “As áreas de ciências naturais, história e geografia serão os principais parceiros para o desenvolvimento desses conteúdos pela própria natureza dos seus objetos de estudo. As áreas de língua portuguesa, matemática, educação física e arte ganham importância fundamental por constituírem instrumentos básicos para que o ser humano possa conduzir o seu processo de construção do conhecimento sobre o meio ambiente”.
          Assim os conteúdos de meio ambiente devem ser integrados ao currículo através da transversalidade, pois serão tratados nas diversas áreas do conhecimento, de modo a impregnar toda a prática educativa e, ao mesmo tempo, criar uma visão global e abrangente da questão ambiental.
          Compreendendo-se aqui a importância que há na educação ambiental dentro e fora do ambiente escolar formal, da chamada sala de aula oficial. Sendo que há riquezas inexploradas de conteúdos no meio ambiente urbano e rural, bem como no que é considerado meio ambiente natural e ou cultural.
          Toda e qualquer iniciativa em prol da formação da opinião e ação sobre o tema: meio ambiente é bem vinda, seja ela do cidadão comum no seu dia – a – dia, dos órgãos oficiais do estado representantes da comunidade e da iniciativa privada com sua agilidade em produzir mudanças e resultados.


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