O edital para a contratação de um estudo sobre o grau de contaminação na área do antigo aterro sanitário sorocabano, no bairro Retiro São João, foi suspenso pela Prefeitura.
A suspensão foi publicada no Diário Oficial do Estado de São Paulo no último dia 22 e, de acordo com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), foi motivada pela necessidade de maior detalhamento das informações. A Sema não informou a previsão para a publicação do novo edital e disse que a reabertura da concorrência acontecerá quando o novo documento estiver pronto.
Publicado na imprensa oficial no início do mês o edital suspenso abriu concorrência para a contratação de um estudo para avaliar a contaminação na área do aterro sanitário que funcionou no bairro Retiro São João entre os anos de 1985 e 2010. A estimativa é que o estudo custe R$ 181,78 mil. O objetivo é investigar e avaliar os riscos oferecidos pela área do antigo aterro à saúde da população e ao meio ambiente. O estudo ainda deve apontar e sugerir possíveis medidas de intervenção na área de 400 mil metros quadrados para reduzir e controlar a contaminação.
No edital suspenso a Secretaria do Meio Ambiente informava que ainda não há estudo sobre a contaminação causada pelo aterro desativado. Segundo o Termo de Referência que havia sido publicado para a contratação, o estudo deve fornecer instrumentos para que sejam definidas as ações a serem desenvolvidas na área contaminada. O objetivo da ação é reduzir os riscos oferecidos pela contaminação à população e ao meio ambiente.
Por meio do estudo a ser contratado busca-se qualificar e quantificar a contaminação da área. Na investigação a empresa deve avaliar detalhadamente as características da fonte de contaminação, o volume ou área afetados, os tipos de contaminantes presentes e suas concentrações. Da mesma forma devem ser definidas as características da contaminação subterrânea do local e a taxa de propagação.
Bactérias e metais pesados: A Secretaria do Meio Ambiente informa ainda que desde 2011 a empresa Ampro Análises Industriais monitora trimestralmente a água subterrânea do aterro desativado. São dez pontos de coleta distribuídos entre duas nascentes e oito poços de monitoramento.
O levantamento mostrou, em alguns pontos, a presença de bactérias dos grupos Coliformes Totais, Coliformes Termotolerantes e Salmonela. A análise apontou ainda o limite máximo para a presença de metais pesados como alumínio, bário, chumbo, cromo, ferro e manganês.

A Prefeitura de Sorocaba quer saber detalhes sobre a contaminação na área do aterro sanitário que funcionou no bairro Retiro São João entre os anos de 1985 e 2010. Com custo estimado de R$ 181,78 mil, uma empresa especializada será contratada pelo Município para investigar e avaliar os riscos oferecidos pela área do antigo aterro à saúde da população e ao meio ambiente. O estudo ainda deve apontar e sugerir possíveis medidas de intervenção na área de 400 mil metros quadrados para reduzir e controlar a contaminação. A concorrência é por meio da tomada de preço e os envelopes com as propostas e documentos para habilitação das empresas interessadas podem ser entregues até as 9h45 do dia 23 de julho, na divisão de Licitações, no 1º andar do Palácio dos Tropeiros, no Alto da Boa Vista. A abertura dos envelopes será às 10h do mesmo dia.

Segundo a Secretaria do Meio Ambiente ainda não há estudo sobre a contaminação causada pelo aterro desativado. O monitoramento periódico do local é feito desde 2011 e mostrou a presença de bactérias Coliformes Totais, Coliformes Termotolerantes e Salmonela, além de metais pesados que estão na concentração máxima. Segundo o Termo de Referência para a contratação, o estudo tem a finalidade de fornecer instrumentos para que sejam definidas as ações a serem feitas na área contaminada. O objetivo da ação é reduzir os riscos oferecidos pela contaminação à população e ao meio ambiente.

Por meio do estudo a ser contratado busca-se qualificar e quantificar a contaminação da área. Na investigação a empresa deve avaliar detalhadamente as características da fonte de contaminação, o volume ou área afetados, os tipos de contaminantes presentes e suas concentrações. Da mesma forma devem ser definidas as características da contaminação subterrânea do local e a taxa de propagação.

Para participar da concorrência as empresas interessadas têm acesso gratuito ao edital da contratação. O conteúdo pode ser acessado pela internet (www.sorocaba.sp.gov.br) ou retirado impresso diretamente na divisão de Licitações do Município. Mais informações pelo 3238-2104.


Monitoramento


Durante o encerramento das atividades do aterro sanitário, em 2011, o projeto executivo da empresa Fral Consultoria Ltda apontou o potencial do local para a produção de biogás. A capacidade produtiva não foi informada pelo Município.

A Secretaria do Meio Ambiente informa ainda que desde 2011 a empresa Ampro Análises Industriais monitora trimestralmente a água subterrânea do aterro desativado. São dez pontos de coleta distribuídos entre duas nascentes e oito poços de monitoramento. O levantamento mostrou, em alguns pontos, a presença de bactérias dos grupos Coliformes Totais, Coliformes Termotolerantes e Salmonela. A análise apontou ainda o limite máximo para a presença de metais pesados como alumínio, bário, chumbo, cromo, ferro e manganês.

Notícia publicada na edição de 11/07/14 do Jornal Cruzeiro do Sul, na página 006 do caderno A - o conteúdo da edição impressa na internet é atualizado diariamente após as 12h.