Sobre a falta de monitoramento do estado
fitossanitário das árvores de Sorocaba-SP
Constituição
federativa do Brasil: Capítulo VI/ Do Meio Ambiente
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente
equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à
coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e
futuras gerações.
NEGLIGÊNCIA TÉCNICA COM OS CUIDADOS
COM ÁRVORES DE SOROCABA-SP CAUSAM QUEDAS DE ÁRVORES QUE PODEM CAUSAR A MORTE
DOS CIDADÃOS
Seguramente eu afirmo que:
Há
negligência técnica da Prefeitura de Sorocaba-SP em relação ao monitoramento
do estado fitossanitário das árvores de Sorocaba-SP e como uma das consequências
houve a queda de 50 árvores adultas
no dia 23 de Fevereiro de 2014 e mais 22 árvores que caíram no dia 04 de Março de 2014.
Abaixo justifico minhas afirmações:
A queda do expressivo
número de 72 árvores, localizadas na área urbana, em apenas dois dias de chuva
não é nem de longe coisa casual e muito menos rotineira.
A quedas de 72 árvores causaram
prejuízos materiais, acidentes muito graves, sendo que poderiam ter causado até
a morte de cidadãos de Sorocaba-SP.
A queda dessas 72 árvores, bem como as quedas que ocorrem há anos em nossa cidade, poderiam ser evitadas e/ou
grandemente minimizadas se, de fato, houvesse monitoramento sistemático proativo,
com os devidos cuidados dendrológicos.
Pelos Princípios da Precaução e da
Prevenção: As árvores urbanas
adultas plantadas em calçadas, praças, canteiros centrais e parques são parte
do patrimônio natural da cidade. Os técnicos da prefeitura de Sorocaba não estão munidos de
equipamentos de dendrologia precisos, para fazer os estudos do verdadeiro
estado interno da saúde das árvores.
Quando constatados os diversos problemas de saúde que ocorrem naturalmente na árvore jovens e/ou adultas de Sorocaba, os técnicos da prefeitura não realizam pró ativamente
nenhuma das diversas formas de tratamentos fitossanitários contra o ataque de fungos, brocas, cupins, formigas,
podridão, feridas por podas mal executadas, entre outros problemas típicos da
arborização urbana.
O relato superficial
oficial padrão emitido pela SECOM e o relatório da prefeitura sobre a quedas dessas árvores demonstram claramente que não há equipamentos de precisão no processo de
análise do estado fitossanitário dos exemplares arbóreos. Portanto, há
negligência técnica da Prefeitura de Sorocaba com relação aos equipamentos que
os técnicos dispõem para o estudo e falta contingente
para atender as mais de 5000 ruas e 300 praças de forma proativa. A prefeitura
não faz monitoramento prévio e sim apenas responde a solicitações dos munícipes de forma reativa .
Portanto, reitero que a Prefeitura de Sorocaba tem sido e é negligente, por não monitorar as árvores, pela falta de equipe e de equipamentos
adequados, assim sendo a queda dessas 72 árvores em dois dias de chuva poderia
ter sido evitada se a questão fosse levada com a devida seriedade de acordo com
os princípios da precaução e da prevenção.
Demis Lima - CRBIO 1: 43.263-01-D / Cidadão,
Botânico, Educador Ambiental, Associado a SBAU
(Sociedade Brasileira de Arborização Urbana).
Quedas de árvores em
Sorocaba
A Secretaria do Meio Ambiente (Sema) informou que realiza vistoria para avaliação das árvores do município durante todo o ano, mas não faz o mais importante que é monitorar o estado de saúde das árvores e nem toma as medidas fitossanitárias para curar árvores que estão no começo dos problemas de saúde. É muito cômodo culpar as chuvas e os fortes ventos todo ano! Afirmar que é uma situação atípica vento forte e chuva, demonstra desconhecimento ambiental sobre o real estado de saúde de nossas árvores e claro negligência técnica. Quando uma árvore dessas acabar por ferir seriamente alguém, vão dizer que foi uma situação atípica, que foi o vento, ou vão culpar a chuva e a gravidade!
Na verdade chegaremos à
conclusão que os verdadeiros responsáveis pela queda das 72 árvores não foi a
prefeitura de Sorocaba, mas sim foram: as forças naturais da gravidade, a
mecânica dos fluídos dos ventos e da chuva, das pessoas que estavam com seus
carros parados no local naquele momento e por elas não estarem com a armadura
do homem de ferro e claro das árvores que não resistiram as podas destrutivas,
falta de adubação e ou de tratamento fitossanitários adequados.
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